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2005-07-11
O Governo do Estado reduziu o ICMS do transporte de boi em pé para fora do Estado como medida para impedir o desmatamento em Mato Grosso. A atitude é também uma alternativa temporária para retirar a pressão do número de bovinos para corte parado no território mato-grossense, devido à demanda de cabeças de gado acima da capacidade de abate dos frigoríficos. A medida passa a valer a partir da semana que vem.

A explanação, feita pelo governador Blairo Maggi em seu discurso e em conversas com pecuaristas na abertura da 41ª Expoagro, na quinta-feira (07.07) à noite, é uma resposta à preocupação de frear a escala de desmate da pecuária. Segundo Maggi, no ritmo de crescimento do rebanho, em 2006, Mato Grosso precisaria desmatar 1,3 milhão de hectares para comportar o número de cabeças de gado. Maggi disse, entretanto, que a medida é temporária e não significa que o governo esteja contra o segmento de frigoríficos. - A decisão é uma questão ambiental. Se nós não tomássemos essa medida, pela quantidade de animais no Estado, precisaríamos 1,3 milhão de hectares de desmatamento no ano que vem - justificou.

No domingo (10.07), o governador sanciona a lei, de iniciativa do Executivo, aprovada semana passada pela Assembléia Legislativa, que diminui de 12% para 3% o ICMS para a retirada de boi para abate em outros Estados. O governador e lideranças da agropecuária fizeram a abertura da feira no Parque de Exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

- A decisão de liberar por um tempo é também para fazer com que o pecuarista tenha poder de comercialização. As plantas frigoríficas não dão conta de abater o gado que temos - explicou Maggi, ao argumentar que nas regiões Norte e Araguaia, os criadores levam de 45 dias a 60 dias para o abate, devido distância de frigoríficos e mais 30 dias para receber o dinheiro.

FRIGORÍFICOS - O governador citou que como o mercado de abate interno se apresenta, não há possibilidade dos pecuaristas comercializar bovinos. - No Araguaia, a questão não é preço. O criador não tem quem compra e ele não tem dinheiro para pagar funcionário, para comprar óleo e sal - enumerou insumos indispensáveis para a pecuária. Mas também tranqüilizou proprietários de frigoríficos. - Não fiquem assustados. Não queremos desemprego, queremos abastecer o mercado e ter frigorífico para trabalhar a carne em Mato Groso, seja internamente ou para exportação - disse.

Segundo o presidente da Acrimat, Jorge Pires de Miranda, os pecuaristas enfrentam uma espécie de reserva de mercado destinada aos frigoríficos. - O governo enviou mensagem e a Assembléia Legislativa aprovou. Ela serve para desafogar a falta de frigorífico que aumenta o custo do boi para tirar daqui do Estado - afirma. Ele ressaltou haver 1 milhão de cabeças de bovinos para abater sem ter local para levar.

Segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o número atual do rebanho bovino de Mato Grosso atinge 26 milhões. Nos últimos 25 anos, conforme lembrou o prefeito Wilson Santos, presente à cerimônia de abertura da feira, o Estado de Mato Grosso passou de cerca de 800 mil animais para a quantidade atual. (Página Rural, 08/07)

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