As madeireiras de Alta Floresta que estão a documentação e procedimentos em dia com as organizações ambientais oficiais voltaram a ter liberados os protocolos para Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs). O setor madeireiro de Alta Floresta está em crise há mais de 30 dias, desde que foi desencadeada a operação Curupira e a suspensão dos serviços do escritório regional do Ibama em decorrência da intervenção federal no instituto.Durante o período de fechamento da unidade em Alta Floresta, todas as madeireiras da região reduziram as atividades e algumas pararam totalmente.

Ainda não foi divulgado um número preciso, mas acredita-se que pouco mais de 10% das madeireiras em funcionamento dentro dos limites do município de Alta Floresta tenham a possibilidade de obter, imediatamente, as ATPFs.As demais empresas ainda deverão passar por uma série de adaptações, que vão desde os projetos de extração de madeira, até a liberação de Licenças Ambientais, que eram expedidas pela extinta Fema.

A retomada do atendimento no Ibama em Alta Floresta, ainda não coincide com a reativação dos trabalhos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) recém criada para substituir a fundação (Fema).Em Cuiabá a paralisação continua, mas os funcionários mantêm 30% das atividades do órgão. De acordo com a assessoria do Ibama, o pedido das ATPFs poderá ser feito em todas as unidades do instituto no Estado. Já a liberação do documento está centralizada nas gerências de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças, Juína e no escritório regional de Alta Floresta. (Gazeta de Cuiabá, 07/07)