O senador Sibá Machado (PT-AC) prestou homenagem nesta terça-feira (5/7) à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, uma das 52 brasileiras que estão no grupo de mil mulheres de todo o mundo indicadas para receberem, em conjunto, o Prêmio Nobel da Paz, neste ano. Da tribuna, o senador discorreu sobre a trajetória de Marina Silva desde seu nascimento, no Acre, até a nomeação para o Ministério do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Sibá informou que o inventor Alfred Nobel foi detentor de mais de 350 patentes e fundou companhias e laboratórios em 20 países. O sueco morreu em 1896, deixando uma grande fortuna destinada à criação do prêmio que leva seu nome. São seis premiações anuais, além do Prêmio Nobel da Paz, existem o de Física, Química, Literatura, Medicina e Economia.

O senador acreano elogiou a indicação de Marina Silva e destacou as lutas da conterrânea em defesa dos direitos humanos, contra a exclusão social e a fome e em defesa do meio ambiente. Para Sibá, Marina é a grande porta-voz da causa ambiental no Brasil e uma das principais figuras mundiais quando se trata de preservação ambiental. O parlamentar informou que a ministra nasceu em um seringal perto de Rio Branco, capital do Acre, ficou órfã de mãe aos 15 anos, e aos 20 teve os primeiros contatos com movimentos sociais e estudantis.

Na universidade, acrescentou Sibá, Marina integrou um grupo clandestino de oposição ao regime militar, deu aulas de História e começou a participar do movimento sindical. De acordo com o senador, a atual ministra foi a vereadora mais votada eleita em 1988 na capital acreana, em 1990 foi eleita deputada federal e, em 1994, senadora da República, sendo reeleita em 2002. Em 2003 assume o comando do Ministério do Meio Ambiente. Após o pronunciamento, o primeiro vice-presidente do Senado Federal, Tião Viana (PT-AC), presidindo a Mesa, elogiou as palavras do colega e informou que a Casa enviará para a ministra uma cópia do discurso de Sibá. (Amazônia.org.br, 06/07)