Outro empreendimento de geração de energia elétrica a partir da utilização das águas do rio Pelotas na Serra Catarinense é o da hidrelétrica de Pai-Querê. Projetada para ficar entre o município de Lages e o município gaúcho de Bom Jesus, seu projeto está parado, à espera da liberação da licença de instalação (LI), que é fornecida pelo Ibama.

A licença ainda não saiu porque os técnicos do órgão ambiental do Rio Grande do Sul, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), não deram a aprovação ao projeto. De acordo com os técnicos da Fepam, o local pretendido para a instalação da usina é um corredor da biodiversidade. O Ibama por sua vez condicionou a liberação da licença a um estudo de impacto ambiental que está sendo elaborado Ministério das Minas e Energias, sobre a atual realidade da bacia do rio Uruguai.

A usina de Pai Querê está orçada em R$ 670 milhões e no ápice de sua construção o empreendimento deve gerar 1,8 mil empregos diretos, além de outros 3,6 mil indiretos. Sua capacidade de geração de energia será de 292 MW, energia suficiente para abastecer a região da Grande Florianópolis. (A Notícia, 06/07)