Cartilhas educativas buscam unir teorias e práticas ambientais
2005-07-07
Por Lara Ely
O ambientalista e engenheiro agrônomo Sebastião Pinheiro lançou em Cascavel, no Paraná, sua 14º cartilha educativa. O tema desta vez é a Terra. A publicação faz parte de um trabalho de educação popular iniciado por ele há oito anos.
Financiada pelo próprio autor, as cartilhas são distribuídas gratuitamente para membros dos movimentos sociais e vendidas para estudantes e empresas ao preço de custo de R$5,00 (cinco reais). O autor conta que todas as edições são traduzidas para o espanhol e distribuídas pela America Latina.
O público alvo, segundo Pinheiro, é formado por pessoas de oito a oitenta anos, interessados em estudar meio ambiente. — Temos dentro das universidades pessoas com um conhecimento imenso e com pouca prática, enquanto que no campo, os agricultores sabem, desde pequenos, como funciona o mecanismo da terra na prática. Este material engloba estes dois segmentos-, explica.
A 14ª edição do projeto foi editada há três meses. A primeira e mais famosa cartilha – publicada em 1997 - trata dos transgênicos, tendo vendido mais de 300 mil cópias, dentro e fora do Brasil. Outros temas como agrotóxicos, biodiversidade, água, sementes, qualidade alimentar, lixo, sustentabilidade, Alca e seca compõem a enciclopédia ecológica de Pinheiro, que já tem planos de lançar outra cartilha no próximo semestre. O tema será biologia molecular.