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2005-07-07
As ONGs Greenpeace e Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) lançaram o relatório Wind Force 12, um projeto da indústria eólica que descreve como o poder do vento pode fornecer 12% da eletricidade mundial até 2020. A divulgação é realizada uma semana antes da reunião do G8 (7 e 8 de julho), que contará com a participação do Presidente Lula. As mudanças climáticas foram estabelecidas como prioridade do encontro.

O relatório Wind Force 12 demonstra que não há barreiras técnicas ou econômicas para o suprimento de 12% das necessidades globais de energia a partir de uma matriz eólica até o ano 2020. O relatório também é uma ferramenta crucial na corrida para diminuir em 12% o efeito estufa causado pelas emissões de gás. O documento também explicita o fato de 13 países-chave desempenharem papel de liderança no crescimento da energia eólica: Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, Filipinas, Polônia, Turquia, Reino Unido.

Na América do Sul, o Brasil emergiu como o mercado mais promissor para o desenvolvimento da energia eólica. Como maior país do continente, atualmente obtém 70% de sua energia de grandes usinas hidrelétricas. O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) garante a instalação de 3300 MW de capacidade renovável até o final de 2006, uma das metas mais ambiciosas do mundo. Espera-se que aproximadamente um terço (1100 MW) desse total venha de energia eólica.

O Centro Brasileiro para Energia Eólica prevê que sejam instalados até 1350 MW de capacidade eólica até o final de 2006. Em uma segunda etapa do programa Proinfa, o governo brasileiro estabeleceu uma meta de que 10% da eletricidade do País será proveniente de fontes renováveis (vento, biomassa e pequenas hidrelétricas) até 2022. Isso poderá significar algo entre 100 e 200 MW de capacidade eólica sendo instalados a cada ano.

–É fundamental que o governo e o parlamento garantam a implementação da segunda fase do Proinfa, estimulando um aumento significativo da participação das energias renováveis (solar, eólica, biomassa e pequenas hidroelétricas) na matriz energética brasileira, disse Marcelo Furtado, diretor de Campanhas da Greenpeace Brasil. Diferentemente de combustíveis convencionais, a energia eólica é uma fonte de energia permanentemente disponível em praticamente todos os países. Traz os benefícios da energia limpa e elimina os custos de outros combustíveis, evitando também os riscos prolongados de outras fontes e dependência econômica e política pela importação de outros países. –A energia eólica tem um grande papel em nosso futuro e no combate às mudanças climáticas. Já é um dos setores da energia que mais cresce no mundo. Os países do G8 devem encorajar e apoiar o desenvolvimento do uso do poder do vento em todo o mundo para garantir que possamos controlar a emissão de gases causadores do efeito estufa, disse Sven Teske, da Greenpeace Internacional.

Hoje, o poder do vento instalado na Europa está economizando 50 milhões de toneladas de CO2 e tem até 2010 para cumprir um terço do compromisso de Kyoto com a UE. No relatório, o valor do mercado mundial para turbinas de vento deve passar dos atuais 8 bilhões de euros para 80 bilhões de euros anuais até 2020. A demanda mundial de eletricidade pode dobrar de 2002 a 2030, representando 60% dos novos investimentos em tecnologia até lá. Os dados são da Associação Internacional de Energia (IEA) que faz a estimativa de acordo com as atuais tendências. O setor mundial de energia demanda 4800 GW – 2000 GW disso no OECD – da nova capacidade para aumentar e substituir infra-estrutura, num custo de 10 bilhões de dólares em geração de energia, transmissão e distribuição. Até 2030, o setor energético representa 45% das emissões de carbono. As decisões de investimento feitas agora determinarão o nível de emissões de dióxido de carbono por muitas décadas.

Wind Force 12 é a principal avaliação de energia eólica. Foi conduzida desde 1999 pela EWEA (Associação Européia de Energia Eólica) e pela Greenpeace Internacional. O relatório de 2005 foi feito pela Greenpeace e EWEA para o GWEC (Conselho Global de Energia Eólica). (Greenpeace, 4/7)

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