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2005-07-06
Por Guilherme Kolling
A capital gaúcha acaba de ter concluído o seu Diagnóstico Ambiental, um estudo do Centro de Ecologia da UFRGS que vai auxiliar no planejamento e no licenciamento ambiental. Pelo levantamento, pode-se dizer, que um terço da superfície da cidade está ocupada com área construída, um terço mescla vegetação e edificações, e um terço está com o ambiente natural preservado. O Diagnóstico é a continuação do Atlas Ambiental de Porto Alegre, um trabalho da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com a Prefeitura e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançado em 1998. O Atlas ilustrado conta a história natural do Município e faz um panorama do meio ambiente da Capital.

— O avanço em relação ao Atlas é o detalhamento. São menos temas, mas com um aprofundamento maior - define o professor Heinrich Hasenack, coordenador técnico do estudo. — É uma informação fantástica para tomar decisões, uma ferramenta que vai dar segurança aos técnicos - completou o acadêmico.

A partir de fotos aéreas, imagens de satélite e dados do Município, foram feitos mapas temáticos sobre vegetação, áreas edificadas, solos, geologia, geotecnia e rede de drenagem. Uma equipe de 18 profissionais da UFRGS (Centro de Ecologia, Instituto de Pesquisas Hidráulicas e Faculdade de Agronomia) foi mobilizada, por oito meses. O grupo venceu uma concorrência pública e entregou o trabalho em novembro de 2004, quando foi apresentado ao Conselho Municipal do Meio Ambiente. Agora, está chegando aos técnicos, que poderão usá-lo no dia-a-dia. Está prevista uma apresentação para várias secretarias do Município.

O diangóstico vai ajudar, por exemplo, a projetar as limitações para a construção civil em cada região. Pelo tipo de solo, será indicado se a área precisa de drenagem, se as obras são viáveis ou não, se o terreno é adequado para edificação.

A Procempa vai disponibilizar os mapas na rede intranet da Prefeitura. Qualquer material que estiver no sistema de coordenadas do Município poderá ser incluído. —Com isso, aproveitam-se as informações levantadas pelos funcionários. É um avanço, já que é comum perder a memória do trabalho dos técnicos quando eles se aposentam - aponta Hasenack.

Outra possibilidade oferecida pelo diagnóstico é o levantamento de mais dados, a partir do cruzamento das informações levantadas. Por exemplo, verificar áreas de preservação que estão ocupadas, ou a superfície vegetal de um determinado bairro ou zona da cidade.

Áreas de proteção ambiental
Além do uso imediato em atividades que precisam de licenciamento, o diagnóstico ambiental vai servir de base para a delimitação das áreas especiais de interesse natural, previstas pelo Plano Diretor implantado em 2000, mas que ainda não saíram do papel. A Secretaria do Meio Ambiente trata o assunto como prioridade, tanto que o destacou no Plano Plurianual do Município. Serão necessários mais estudos sobre a estrutura fundiária de Porto Alegre para a identificação. — Trata-se uma tarefa árdua. Tivemos dificuldades em levantar os proprietários de terrenos no Município e em cartórios. É quase um trabalho de detetive, além de ser caro - contou o professor Heinrich Hasenack. Ele disse que é parceiro para futuros trabalhos e aconselhou a Smam a estudar áreas prioritárias. — Não faz sentido ter um levantamento em todo o Município. Temos que começar pelas áreas que ainda tem alguma coisa a preservar, na Zona Sul, o extremo da Zona Norte - apontou.

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