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2005-07-06
Aproveitando a campanha global contra a pobreza, países africanos põem mais pressão nas nações ricas para que os ajudem no combate à fome, à doença e às guerras no continente.

Líderes de várias das 53 nações que fazem parte da União Africana (UA) chegavam ontem à Líbia para participar de uma reunião na qual pretendem acordar uma mensagem comum para enviar à cúpula do G8 (composto pelos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia) que terá lugar nesta semana na Escócia.

O ministro das Relações Exteriores do Quênia, Chirau Ali Mwakwere, disse que a decisão do G-8 do mês passado de eliminar grande parcela da dívida externa dos países mais pobres não é o suficiente. –Eles têm de receber a mensagem de que todo o fardo da dívida que pesa sobre o continente precisa ser eliminado. Meias soluções não acabam com o problema, disse Mwakwere às vésperas da reunião africana, que deve acontecer hoje e amanhã na cidade líbia de Sirte.

No sábado, oito shows de rock realizados em diferentes cidades procuraram pressionar os lideres do G-8 a tomar medidas para reduzir a pobreza. O encontro dos ricos deverá ocorrer na quarta e na quinta em Gleneagles, na Escócia. O anfitrião, o premiê britânico Tony Blair, colocou a África e o combate ao efeito estufa no topo da agenda.

Ativistas dizem que o G8 terá a oportunidade única de impedir que 30 mil crianças morram todos os dias devido à pobreza extrema dobrando o montante de ajuda aos países pobres, em especial os da África.

Os líderes africanos deverão pedir ao G-8 o cancelamento incondicional de todas as dívidas dos países mais pobres da África e a remoção das barreiras comerciais que impedem produtos africanos de chegar aos mercados das nações ricas, disseram analistas.

A provável ênfase no comércio em vez de na ajuda direta é coerente com as metas da UA, organização que pretende lançar a África nos mercados globais de comércio e investimentos. –O desafio é fazer que à ajuda correspondam movimentos de boa governança e combate à corrupção, para mostrar que somos verdadeiros parceiros no desenvolvimento e que estamos prontos para assumir nossas responsabilidades, disse Alcinda Abreu, ministra das Relações Exteriores de Moçambique. O chanceler de Zâmbia, Ronnie Shikapwasha, disse que seu país já tem planos de como investir o que deixará de pagar com o perdão da dívida. Pretende aumentar suas provisões de drogas contra a Aids e contratar vários milhares de novos professores.

Como protestos se tornaram a tônica no entorno das últimas reuniões do G-8, o Reino Unido mobilizou um contingente de 10 mil homens para fazer a segurança do evento, que ocorrera numa área rural da Escócia.

O Live 8, os 11 shows de rock nos quatro continentes, foi presenciado por cerca de 1 milhão de pessoas. Mas, segundo cálculos dos organizadores, vários bilhões ouviram os shows pelo rádio ou o viram pela TV. Mais de 26 milhões de e-mails de apoio à causa foram recebidos. O ministro britânico das Finanças, Gordon Brown, um dos advogados da ajuda à África, disse que a pressão pela ajuda precisa continuar, mas advertiu que dar ao continente condições para vencer sozinho é trabalho de uma vida. O papa Bento 16, falando à multidão que se reuniu ontem na praça São Pedro, disse esperar que o G8 traga apoio genuíno e duradouro à África. (FSP, 04/7)

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