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2005-07-06
A cidade possui duas estações de monitoramento do oxigênio. Concentração de Carbono e sonoridades excessivas são prejudiciais à saúde. Os veículos, segundo o diretor de Meio Ambiente do município, André Venâncio, são os maiores responsáveis pela poluição atmosférica do Brasil. Durante os primeiros seis meses desse ano, os laudos produzidos na cidade ainda não apontaram níveis excessivos de impurezas no ar. - Isso significa que não temos poluição acentuada. Nosso ar ainda é puro, mas temos que nos precaver - ressalta.

O governo do Estado possui o programa Vigiar, que controla os níveis de poluição em todo o Rio Grande do Sul. O setor de monitoramento encontra-se no Parque Centenário, num local aberto e propício para a coleta das amostras. O outro se localiza no Pólo Petroquímico. A cada seis horas, é formulado um boletim de qualidade do ar e, após 15 dias, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com sede em Porto Alegre, retira os dados obtidos para análise. Depois da computação das informações, os agentes poluidores são conferidos através dos mapas de planilha e, no caso de constatação de excessos poluentes, todas as informações são enviadas ao setor de Meio Ambiente de cada município. Nos seis primeiros meses deste ano, nenhuma sobrecarga de poluição no ar foi constatada no monitoramento.

No caso do apontamento de excesso de agentes poluentes, a municipalidade tem de tomar alguma atitude. - Nesse caso, pensamos em ação de combate à poluição. Alguma medida certamente será tomada - diz Venâncio.

Maior agente poluidor do ar não tem controle legal
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas (ONU), os veículos são, por excelência, os maiores agentes poluidores do planeta. Carros velhos, por serem construídos antes da invenção do catalisador, acentuam a responsabilidade pela sujeira atmosférica. A ascensão do chamado catalisador, no ano 2000, não resolveu o problema. Mesmo que hoje seja obrigatório o uso, muitos automóveis circulam pelo Brasil sem controle. Conforme o comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar, major Vilmar Araldi, a corporação não dispõe do equipamento de controle dos gases poluidores. Além disso, nas blitze realizadas pela corporação, esse item não é avaliado por não ser mais uma obrigação. Antes da invenção do equipamento, quem fazia o serviço de controle era a escala denominada Ringelmann. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) está atualmente revendo a questão. (Jornal Ibiá, 05/07)

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