Parece o mesmo filme. Assim como ocorreu no verão do Hemisfério Norte em 2003, se repetem as cenas de jovens, velhos e crianças se refestelando em chafarizes lendários. As elevadas temperaturas, que ultrapassam os 35º C na Europa, e 45º C no Sudeste Asiático, voltaram a causar temor. Só na Itália, um milhão de pessoas corre risco de vida.

Até a semana passada, pelo menos duas dezenas de pessoas morreram. A Prefeitura de Roma entrou em alerta máximo e criou um serviço de vigilância a idosos e doentes. Espanha, França e Alemanha também sofrem com o calor. Os especialistas dizem que o verão deste ano tende a repetir fenômenos extremos, como a onda de calor que em 2003 matou 20 mil italianos e 15 mil franceses. Neste verão, a situação mais dramática se viu no Paquistão, no Nepal e em Bangladesh, onde mais de 100 pessoas morreram em 15 dias. Com a chegada das férias, entre julho e agosto, muita gente viaja, deixando em casa seus parentes mais velhos, os mais propensos a sofrer os efeitos do calorão. (Isto É, 4/7)