Lixo é esperança de vida melhor para catadores de Santa Maria
2005-06-30
Apesar de a coleta seletiva estar em fase de implantação e não atingir toda a cidade, o projeto é uma esperança para quem acredita ser possível, num futuro não muito distante, tirar todos os catadores que atuam no lixão da Caturrita, em Santa Maria. Desde que a Justiça liberou o local, no último dia 17, a prefeitura acredita que mais de cem pessoas tenham voltado a trabalhar lá. - Implantar a coleta seletiva é uma questão de honra e compromisso com a cidade. Queremos dar melhores condições de vida para os catadores - diz a coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill. Segundo a irmã, a Associação Vida Nova, fundada por catadores que tinham deixado o lixão, ficou fora da coleta seletiva porque o lixão foi reaberto.
Os 35 catadores que fundaram a associação só poderão trabalhar no horto municipal com a produção de alimentos. Mas as portas para a coleta seletiva não estão fechadas. Quem está no lixão ou no horto poderá integrar uma das associações já formadas ou compor uma nova, para atuar na coleta. (Diário de Santa Maria, 29/06)