Convidado da 1ª Conferência e Exposição Internacional de Energia, o alemão Jens Peter Molly é presidente do Instituto Alemão de Energia Eólica. Antes de seu painel, concedeu rápida entrevista a Zero Hora na PUCRS, onde ocorre o evento.
Zero Hora - Quando começou o programa de energia eólica na Alemanha e o que representa?
Jens Peter Molly - A ajuda para a energia eólica começou em 1990. Hoje, temos 17 mil MW.
ZH - As concessionárias são obrigadas a comprar determinada quantidade de energia?
Molly - São obrigadas a comprar energia, por um preço prefixado.
ZH - A Alemanha pode contribuir para desenvolver a energia eólica no Brasil?
Molly - Há uma fábrica no Brasil produzindo aerogeradores que tem origem na Alemanha. Há várias conexões entre Alemanha e Brasil em pesquisa e transferência de know-how.
ZH - Qual a avaliação na Alemanha sobre o custo mais alto das fontes alternativas?
Molly - A energia eólica tem participação pequena no custo total da energia elétrica na Alemanha. No Brasil, com 1,4 mil MW de energia eólica, também deve ser uma percentagem pequena.
ZH - Chegou a haver aumento do custo de energia na Alemanha em decorrência da implantação de energias renováveis?
Molly - O aumento de custo foi pequeno. Hoje está na faixa de um centavo de euro por quilowatt/hora. (ZH, 28/06)