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2005-06-29
Por Patrícia Freitas, de Salvador

O trabalho do projeto Policultura no Semi-Árido está sendo muito eficiente no combate à desertificação e na promoção da qualidade de vida e segurança alimentar dos agricultores familiares. O elogio partiu do biólogo Fábio Luiz de Oliveira Pedreira, técnico da Gerência de Projetos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA/MMA).

Nos dias 22 e 23 de junho de 2005, Pedreira esteve vistoriando o cumprimento das metas e atividades planejadas pelo Instituto de Permacultura da Bahia (IPB) para o edital de Combate à Desertificação do FNMA, pelo qual a instituição recebeu 130 mil reais. O recurso foi utilizado para ampliar a implantação de campos de policultura em pequenas propriedades dos municípios de Umburanas, Ourolândia e Cafarnaum, no sertão baiano, além de fortalecer a formação de agricultores líderes em sistemas agroflorestais.

Satisfação garantida
Depois de visitar algumas propriedades, o técnico ficou impressionado ao ver a satisfação dos agricultores com os resultados. — Em um local onde o solo era visivelmente duro e costumava rachar durante o período seco, o proprietário relatou que nunca imaginou que plantando tudo misturado em um pequeno espaço pudesse colher tantas variedades, como andu, milho, gergelim, aipim, palma, fava, mamona, caju, pinha, sirigüela, entre outras - conta Pedreira.

Na avaliação do representante do FNMA, foi muito acertada a estratégia do IPB de implantar pequenos campos de policultura, de cerca de mil m², ainda que a princípio muitos agricultores desconfiassem que isso pudesse dar certo. — Campos pequenos garantem o emprego de menos recursos, exigem menos trabalho e geram boas colheitas - constata o biólogo, lembrando que esse pode ser um argumento para convencer os agricultores a reservarem áreas dentro de suas propriedades para a conservação da caatinga.

Biodiversidade na mesa
Pedreira também ressaltou as diferenças entre o campo de policultura e os campos de agricultura tradicional: — A qualidade do solo melhora visivelmente, com mais umidade, menor temperatura e plantas mais vigorosas. Isso é possível devido à maior diversidade de espécies e ao manejo do sistema, que permite o sombreamento e a cobertura do solo.

Entre outras vantagens do sistema de policultura para o combate à desertificação, o técnico destaca a mudança de cultura do agricultor. Este passa a ver a importância do plantio de diversas espécies – algumas permanentes – não só para a recuperação do solo como para a melhoria de sua renda, já que ele pode colher o ano todo, começa a estocar produtos para venda no período de entressafra, deixa de comprar alimentos no supermercado e produz segurança alimentar, com uma mesa farta e saudável para sua família.

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