A superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso encaminhou nota à imprensa afirmando que a Operação Curupira ocorreu após criteriosa investigação policial e que as pessoas presas foram consideradas efetivamente envolvidas nas práticas ilícitas então investigadas.

A nota foi encaminhada depois que um um e-mail enviado pelo delegado federal Tardelli Boaventura foi publicado em mídia nacional. Nele Tardelli escrevia a um colega que interrogar o diretor de Florestas do Ibama em Brasília, Antônio Carlos Hummel, foi uma das tarefas mais angustiantes. Hummel foi preso por suspeita de participar do esquema de fraudes no Ibama de Cuiabá e solto por falta de provas. Na nota a PF destaca que as declarações de Antônio Carlos Hummel, foram prestadas na presença do Procurador da República ( Mário Lúcio Avelar) responsável pela prisão, vez que a Polícia Federal não possuía dados que possibilitassem a realização da oitiva desses detidos. Portanto, os argumentos para as prisões decorrentes da investigação originada no Ministério Público Federal se encontram sob exclusivo domínio daquela instituição. O procurador não quis falar sobre o assunto e em rápida entrevista limitou-se a dizer que não comentava declaração de delegado e que Hummel está sendo investigado. (Amazônia.org.br, 28/06)