Uma corrida de tatuzões está acontecendo nos subterrâneos do Rio de Janeiro, sem que o carioca perceba. Tudo para tornar operacional a Estação de Tratamento de Alegria, no Caju, inaugurada mês passado pelo governador Anthony Garotinho, e que até hoje funciona com apenas 20% de sua capacidade total. A obra integra o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), lançado há quase dez anos durante a Conferência Mundial de Meio Ambiente, a Rio-92. Terça-feira, mais um tatuzão foi apresentado pelo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Luiz Henrique Lima, na Praça Mauá. Segundo ele, quatro perfuratrizes semelhantes - de tecnologia alemã - estão sendo usadas na construção de um coletor central de esgotos do Centro e da Zona Norte. Através dele, os resíduos seguirão diretamente para as estações de Alegria e da Pavuna, ao invés de serem lançados no mar. (JB-5/9)