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2005-06-28
Resultado do temor de que a capacidade instalada na indústria mundial não seja suficiente para suprir a demanda, o barril de petróleo fechou ontem em US$ 60,54 em Nova York, alcançando um novo recorde histórico em preços nominais. É nesse ambiente que começa em Porto Alegre a 1ª Conferência e Exposição Internacional de Energias Renováveis. O evento deve concluir, na quinta-feira, com um documento pedindo ao governo federal uma segunda etapa do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), que garantiu condições para projetos de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa.

Foi a segunda crise do petróleo, no final da década de 70, que fez o Brasil apostar no seu programa de álcool, hoje referência internacional de combustível alternativo, lembra Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (Cbie). - Quanto mais alto o preço do petróleo, mais cria viabilidade para a concorrência de outras fontes. Por isso, a própria Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) tende a evitar que o preço suba demais, para não perder mercado - explica Pires.

Na atual crise, o biodiesel pode ocupar o lugar do álcool como alternativa, avalia Pires, ressalvando: - Ainda é muito caro, e não se definiu qual o melhor produto para fazer biodiesel, mas o preço atual é um incentivo para que se continue a pesquisa. Conforme estimativas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP), hoje o biodiesel ainda custa 2,3 vezes mais do que o preço internacional do derivado do petróleo que pretende substituir. - Para cada dólar que se economiza no diesel, se gastaria US$ 2,3 no biodiesel. É uma alternativa cara, considerando o que temos hoje de tecnologia - afirma Eli Pellin, pesquisador da Fipe/USP.

Até agora, a alternativa mais em conta à extração de óleo, diz Pellin, é o petróleo sintético produzido na África do Sul a partir de carvão mineral. E antes que os gaúchos, instalados sobre a maior concentração do produto no Brasil, se entusiasmem, o pesquisador adverte que o carvão local é muito pobre para produzir o combustível. Em compensação, o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais apresentou projetos para concorrer ao Proinfa, lembra Jussara Mattuella, responsável pelo setor de energias renováveis na Secretaria de Energia, Minas e Comunicações: - Em 2004, tínhamos 3% da matriz energética com fontes alternativas. Em 2006, devemos alcançar 9% e tentamos chegar a 2010 com 12%. (ZH, 28/06)

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