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2005-06-28
A relação preliminar de animais e plantas considerados ameaçados de extinção no Pará está na internet - http://www.sectam.pa.gov.br/especiesameacadas/ - para consulta pública desde abril passado, em um trabalho de parceria entre o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, a organização não-governamental Conservação Internacional (CI Brasil) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará (Sectam). A lista estará disponível para consulta e avaliação até o final deste mês, no site da Secretaria.

Posteriormente, a Lista de Espécies Ameaçadas do Pará será consolidada em workshop, que reunirá em Belém cerca de 50 especialistas em biodiversidade da Amazônia, região que concentra a maior diversidade biológica do Planeta.

Entre as 675 espécies listadas, algumas são consideradas mais ameaçadas, como a arara azul grande (Anodorhyncus hyacinthinus), que consta da Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e que no Pará ainda é pouco estudada, e o pássaro dançador de coroa dourada (Lepidothrix vilasboasi), exclusivo do território paraense, cuja ocorrência é restrita à região da BR-163 (rodovia Santarém - Cuiabá). - Além de ser endêmica, essa espécie ocorre numa área de forte impacto, em um dos eixos de desenvolvimento do estado - avalia o coordenador do projeto Biota Pará, biólogo Alexandre Aleixo, pesquisador do Museu Goeldi. Entre as espécies vegetais em vias de extinção está o mogno, produto valorizado pela indústria madeireira.

O Pará será o sétimo estado brasileiro a ter sua lista de espécies ameaçadas, com a indicação mais precisa de todo o histórico da perda da biodiversidade biológica. Segundo Aleixo e o biólogo José Maria Cardoso, vice-presidente de Ciências da CI Brasil, a lista paraense se diferencia das demais em função do refinamento na estimativa da distribuição da espécie associado aos mapas de alteração das áreas, além do que sua alimentação será dinâmica e participativa. No convênio firmado entre as três instituições será organizado um núcleo para monitoramento sistemático das espécies - sob a coordenação do Museu Goeldi - e a convocação da sociedade para participar do processo de consolidação da Lista. - Não é só a espécie que deve ser preservada, mas o ambiente onde ela vive - lembram o coordenador do projeto e os dirigentes das instituições, enfatizando que o trabalho não se encerra com a formulação da Lista de Espécies Ameaçadas.

A organização do ranking foi coordenada por pesquisadores do Museu Goeldi, com a colaboração de especialistas da Conservação Internacional, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Butantã. O processo de sistematizar as informações durou 2 anos e exemplifica a importância da organização e a manutenção de coleções biológicas (como as do MPEG), elemento básico de informação para os pesquisadores. Já o site foi elaborado pela equipe da assessoria de informática da Sectam. Até a realização do workshop, a comunidade científica e os demais interessados na conservação ambiental poderão consultar a página eletrônica, avaliar o resultado do trabalho, sugerir e participar do processo de discussão da lista vermelha. Há dois formulários disponíveis para o usuário do site: um para o público em geral, e outro, para especialistas.

Espécies no Museu Goeldi
No Parque Zoobotânico do Museu Goeldi podem ser encontradas algumas das principais espécies candidatas para a chamada lista vermelha, como, por exemplo, a arara azul, o guará, a ararajuba, o macaco-aranha, o gavião real, a onça-pintada e o peixe-boi. Entre os vegetais, o parque do Museu tem pelo menos onze espécies incluídas na lista. São elas: mogno, cedro, castanheira, acapu, pau-rosa, copaíba, virola, visgueiro, ipê-amarelo, jatobá e maçaranduba. (Eco Agência, 27/06)

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