É difícil dizer em quanto tempo a qualidade da água de Manaus (AM) vai melhorar, mas o francês Philippe Gislette, responsável pelo pólo de água potável do Centro Técnico de Recherche, em Le Pecq, França, garante que isso irá ocorrer. Ele trabalhou no projeto da Águas do Amazonas, conheceu as usinas de Manaus e concluiu que são processos muito particulares. O rio Negro tem água das mais difíceis do mundo de tratar - ácida, muitos sais minerais, colorida, em virtude da decomposição dos resíduos florestais. Hoje, o Centro Técnico de Recherche tem um programa com a Águas do Amazonas para melhorar a performance. Os maiores problemas, segundo Gislette, são adaptar as usinas para obter a melhor água do rio Negro e melhorar a rede de distribuição. O trabalho está sendo feito em conjunto com outro centro de pesquisa da Ondeo, na Inglaterra.(A Crítica-5/9)