(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-06-27
O Rio Grande do Sul é um dos líderes em câncer de pele no país. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o Estado alcança o segundo lugar em casos de melanoma, tipo mais grave da doença e que pode levar à morte. O RS perde apenas para Santa Catarina, onde também há predominância de pessoas com pele clara. Conforme o estudo, a região Sul é a mais atingida pelos efeitos do buraco da camada de ozônio. Esta funciona como guarda-sol para a atmosfera.

O diretor do Instituto de Meio Ambiente da PUC, Jorge Alberto Villwock, lembra que o buraco na camada de ozônio foi observado pela primeira vez em 1985. Em 2000, houve o registro de uma das maiores extensões dessa falha na camada, com 28,3 milhões de quilômetros quadrados. Os gases já lançados duram entre 50 e 300 anos. Segundo o cirurgião oncologista e coordenador do Grupo de Cirurgiões de Melanoma do Hospital Santa Rita, Felice Riccardi, a incidência de câncer de pele vem aumentando e a projeção é de que continue crescendo nos próximos 40 anos. — O Sol é o principal culpado pelo câncer de pele-, afirma, acrescentando que o melanoma é caracterizado, em geral, por uma pinta escura e assimétrica com duas ou mais cores e com crescimento rápido.

Há outros dois tipos da doença: o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide, ambos marcados por feridas que não cicatrizam após várias semanas. O buraco da camada de ozônio altera ainda o meio ambiente, afetando o desenvolvimento de plantas e de formas de vida aquáticas.

Em 1990, o Brasil aderiu à Convenção de Viena e ao Protocolo de Montreal, que forçou a elaboração de normas e o estabelecimento de um plano de eliminação do uso do agrotóxico brometo de metila. Por estar em desenvolvimento, o país teria que eliminar a produção e o consumo de substâncias nocivas à camada até 2010. Mas o Conselho Nacional de Meio Ambiente reduziu o prazo para terminar com os clorofluorcarbonetos (CFCs) até 2007. Apesar disso, a extensão do buraco, que está sobre o continente da Antártida, tem progredido e se expandido lentamente. Isso acontece porque os gases já lançados continuam atuando, conforme explica a coordenadora do Programa de Monitoramento do Ozônio na Atmosfera, do Núcleo de Estudos e Pesquisas Aeroespaciais da Universidade Federal de Santa Maria, Damaris Kirsch Pinheiro. O trabalho, desenvolvido com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais desde 1992, conta com um dos poucos medidores de ozônio no país, que realiza monitoramento diário. Segundo ela, a camada sobre o Estado tem variação considerada normal. Lembra que é preocupante o período entre agosto e novembro. Nesse período, cai a concentração de moléculas de ozônio na Antártida, o que pode atingir o Estado caso a região Sul receba uma massa de ar entre 20 e 30km de altura. (CP, 26/06)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -