O ano de 2005 marca a maturidade da Fundação Gaia em 18 anos de atuação. Para a atual presidente da organização não-governamental (ONG), Lara Lutzenberger, até a biodiversidade do Rincão Gaia (sede rural da fundação) tomou corpo e está no seu ápice. É nesse contexto que a entidade dá início a uma série de novos projetos, como a publicação de um livro sobre a obra paisagística de José Lutzenberger. A edição será lançada na Feira do Livro e aborda o Rincão Gaia, em Pantano Grande, o parque que circunda a fábrica da Aracruz Celulose, em Guaíba, e o Parque da Guarita, em Torres.

No 18º aniversário da Fundação Gaia, também completam-se três anos da morte de seu fundador. — Acho que nesses três anos o trabalho só se fortaleceu. Lutzenberger deixou uma equipe contagiada pelo seu ideal, mais comprometida que nunca com esse trabalho, diz Lara. Ela própria está mais motivada ao voltar de uma viagem à Áustria, onde participou do seminário dos 25 anos do Right Livelihood Award, o prêmio Nobel alternativo. Junto a outros cem agraciados, Lara representou o pai, que recebeu a premiação em 1988. - Pelo que vi por lá, acredito que vamos conseguir enfrentar os desafios para a preservação da riqueza planetária – afirma. Lara diz que os desafios são os mesmos desde a criação da Gaia. — Passamos a atuar forte na educação e conscientização ambiental, que são caminhos poderosos para gerar mudanças. Além de cultivar a agricultura orgânica, o Rincão Gaia atende grupos, visitas guiadas e outras atividades ecoeducativas. Visitas devem ser agendadas pelo telefone (51) 3330-3567. (CP, 27/06)