O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e a nova Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), que vai substituir a Fema, pretendem elaborar um termo de cooperação para que servidores dos dois órgãos trabalhem de forma conjunta no Estado. A idéia foi definida no dia 23 em uma reunião entre o interventor do Ibama, Elielson Ayres de Souza, o secretário interino de Meio Ambiente, Marcos Machado, o promotor Domingos Sávio de Arruda e o chefe da Delegacia da Natureza, Massao Ohara.

A intenção é criar uma ação compartilhada nos escritórios do interior do Estado para melhorar o atendimento. - O Ibama tem suas deficiências, a Fema tem suas deficiências. Vamos aproveitar a estrutura dos dois - disse Elielson de Souza. O termo poderá estabelecer, inclusive, que funcionários dos dois órgãos trabalhem no mesmo prédio. Na segunda-feira (27), Marcos Machado, Elielson de Souza e Domingos Sávio vão explicar a prefeitos e empresários do setor madeireiro da região Norte que a cooperação do grupo de trabalho interinstitucional do setor ambiental é para normalizar o mais rápido possível as atividades do setor com relação à geração do emprego.

Da reunião, a ser realizada na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), devem participar membros do sindicato da indústria madeireira, da direção da Fiemt e deputados estaduais. O secretário Marcos Machado e o interventor do Ibama estipulam a normalidade do setor em breve, com a retirada do mercado de agentes e empresários que atuavam de forma irregular, após a realização da Operação Curupira, que indiciou 91 pessoas. - Nos reunimos para definir a co-gestão em nossas ações no interior. Discutimos a pauta a ser apresentada aos prefeitos na segunda-feira - afirmou Machado ao sair da reunião.

Segundo exemplificou Elielson de Souza, um engenheiro florestal da Fundação poderá auxiliar o Instituto na elaboração de um plano de manejo. Em alguns escritórios do Ibama, faltam funcionários. Em Juína, quatro servidores de outros Estados chegam ao município nos próximos dias para trabalhar. Mesmo assim, seriam necessários mais seis funcionários. Apesar de frisar que não é esta a motivação do termo de cooperação, o interventor cita que o déficit do órgão em todo o Estado é de aproximadamente 20 servidores. Para o promotor Domingos Sávio, a proposta é que os serviços das duas instituições sejam restabelecidos o quanto antes.(Amazônia.org, 24/06)