Depois do Brasil ter ratificado a Convenção de Estocolmo, que trata sobre POPs - Poluentes Organoclorados Persistentes, em março de 2004, foi cancelado pelo Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis o registro dos produtos à base de Heptacloro, uma das substâncias da lista dos 12 sujos que ainda era utilizado para a preservação de madeiras no país.

Atualmente, o Ibama, em conjunto com a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, está reavaliando os produtos à base de Pentaclorofenol e seus sais e Lindane. Tratam-se de produtos organoclorados, altamente persistentes no meio ambiente, e que oferecem muitos riscos a saúde humana e aos demais organismos vivos. Essas substâncias podem causar, entre outros danos, mortandade de organismos aquáticos, efeitos neurológicos e, eventualmente, até câncer ao homem.

A segurança de seus usos, frente aos seus riscos e benefícios são os objeto desses estudos. Após a conclusão desse trabalho, os registros desses produtos poderão ser restringidos ou mesmo cancelados. Algumas indústrias de preservativos de madeira, conscientes de sua responsabilidade e compromisso social e ambiental, já se mobilizam para o cancelamento voluntário dos registros de produtos à base dessas substâncias. (Ibama 20/06/2005)