Projetos gaúchos perdem com saída de Dilma
2005-06-22
A saída de Dilma Rousseff do Ministério de Minas e Energia pode interferir no andamento de projetos do Rio Grande do Sul. O secretário estadual de Minas e Energia, Valdir Andres, diz-se preocupado, pois o novo ministro terá de tomar conhecimento do que está sendo feito no Estado. — A Dilma conhecia nossos projetos e deu cobertura em nossos pedidos. Para ele, se o novo ministro da pasta der continuidade aos projetos, a troca será positiva.
Vários projetos permanecem no papel, entre eles as usinas termelétricas a carvão de Candiota III, Jacuí, Seival e CT Sul, que somam 2 bilhões de dólares. —Todos estão adiantados, e há investidores interessados que aguardam a definição de uma política federal-, informou Andres.
Além do carvão, também há projetos voltados ao gás natural. Hoje, o RS compra 2,3 milhões de metros cúbicos que, diz, estarão comprometidos em três anos. — É importante o projeto do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, que somará 4 milhões de metros cúbicos, disse. Os projetos de hidrelétricas com a Argentina no rio Uruguai também dependem do governo. No de Garabi, a previsão de investimentos é de 2 bilhões de dólares, e em Roncador, 1 bilhão de dólares. Andres falou da necessária continuidade do projeto do segundo Proinfa. — emos carteira de projetos superior a 1 bilhão de dólares, à espera do programa. (CP, 22/06)