(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-06-21
O Ministério de Minas e Energia vai esperar até o final de agosto para fechar o conjunto de empreendimentos que deverá fazer parte do leilão de energia nova, cuja realização é estimada para novembro. O prazo de pouco mais de dois meses envolve principalmente a obtenção das licenças ambientais prévias, tanto para as 17 usinas que ainda não tiveram as outorgas licitadas quanto para o estoque de 45 projetos licitados durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Apesar de estipular um tempo pré-definido, o MME já trabalha com a hipótese de parte dos empreendimentos, tantos os novos quanto os já outorgados, não saírem do papel, em função das amarras no processo de licenciamento ambiental.

— Não é garantido que nós iremos precisar de todas as 17 novas usinas na licitação, depende dos estudos de mercado que estamos projetando - comentou o ministro interino do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hubner, que participiou nesta segunda-feira, 20 de junho, do seminário Energia e Meio Ambiente - Perspectivas Legais, que ocorre em Brasília. No caso dos projetos novos, a situação é complexa. Segundo Hubner, que ocupa o cargo de secretário-executivo do MME, apenas duas das 17 usinas já têm licença ambiental prévia - pré-requisito para que um projeto possa ser ofertado nos leilões. As hidrelétricas somam uma potência instalada de 2.829 MW.

As dificuldades são observadas também no grupo de usinas que já foram licitadas, mas que poderão ter a energia negociada nas próximas licitações - apelidadas de usinas botox. De acordo com a exposição apresentada por Hubner no evento, das 45 usinas nesta categoria - com capacidade total de 13.037 MW - 20 têm problemas para obter as LP, pondo em risco um acréscimo de 2.046 MW. Esses projetos estão em monitoramento direto pelo Cegise (Comitê de Gestão Integrada do Setor Elétrico), coordenado pela Casa Civil e com atuação constante dos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente. O comitê, explicou o secretário, está levantando as usinas que poderão se viabilizar, algo que ainda é incerto.

— Algumas usinas que, mesmo licitadas, não forem viáveis do ponto de vista ambiental terão que ser canceladas - adiantou Hubner, sem detalhar quais projetos correm esse risco. — Essa definição (dos projetos viáveis) é fundamental - completou Hubner. Ainda no estoque de 45 hidrelétricas já outorgadas, 21 delas, que somam 10.420 MW de potência, estão com o processo de licenciamento normalizado, segundo o MME. Apenas quatro projetos, com 571 MW, estão equacionados no quesito ambiental. As alternativas de complementação das hidrelétricas em dificuldade passam pela inclusão de térmicas, tanto as de biomassa - que podem chegar a 1,5 mil MW no leilão - quanto as movidas a gás nartural e a carvão.

Para subsidiar as necessidade reais de acréscimo de energia nos próximios anos, e quantificar o mínimo a ser colocado no leilão, o MME negociou com as empresas de distribuição a antecipação da entrega das projeções de mercado para cinco anos a frente. As concessionárias estão repassando ao governo estimativas de cenários de aumento de demanda e consumo, que servem de sinal do mercado previsto para os próximos anos. As informações estão sendo utilizadas também pela comissão, integrada pela EPE, Aneel, MME e CCEE, que estuda as metodologias para os próximos leilões. Hubner adiantou que está sendo avaliada a possibilidade de alocar a energia de fontes não-hídricas em um leilão separado. (Canal Energia, 20/06/2005) * O jornalista viajou a Brasília a convite da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -