Três grupos de pesquisadores que realizaram pesquisas independentes umas das outras concluíram que o aumento nas taxas de ozônio está relacionado ao incremento de mortes. Os estudos, que aparecerão na edição de julho da revista Epidemiology, apontam para a necessidade urgente de reduzir a exposição pública a ambientes onde haja ozônio em altas concentrações, de todas as formas possíveis, assinada um editorial prestes a ser publicado pelo periódico científico.

As pesquisas, realizadas por cientistas de Yale, Harvard e da Universidade de Nova Iorque, entre outros locais, aponta suas conclusões com base em dezenas de estudos anteriores que tentaram apontar um vínculo entre a mortalidade e o aumento das taxas de ozônio ao nível mais baixo da atmosfera, em cidades ao redor do mundo.

Os dois novos estudos chegaram a conclusões muito semelhantes. Para cada 10 partes por bilhão de aumento dos níveis de ozônio em baixas altitudes, a taxa de morte dos três dias seguintes ao aumento apresenta uma elevação de aproximadamente 0,85%. As principais causas dessas mortes estão relacionadas a doenças respiratórias e atingem principalmente pessoas mais idosas. (NY Times, 20/6)