Saneamento é destaque em duas cidades
2005-06-20
Na 11ª posição no ran-king estadual, Campo Bom é destaque entre os 49 municípios dos Vales do Sinos, Caí, Paranhana e Encosta da Serra, em saneamento e domicílios, conforme o Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (Idese), divulgado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). O município evidencia-se no percentual de domicílios abastecidos com água. Neste indicador, o índice chega a 0,883, mas soma 0,678 no bloco. Apesar de estar em 141.º lugar em todo o Estado no bloco saneamento e domicílio, com um índice de 0,459, segundo análise estatística da pesquisa, Rafael Bernardini dos Santos, Parobé figura em primeiro lugar na região em acesso à rede de esgoto sanitário. Neste item, Parobé está em 13.º entre as 496 cidades do Estado.
No bloco saneamento e domicílio, são avaliados percentual de domicílios abastecidos com água (rede geral), atendidos com esgoto sanitário (rede geral de esgoto ou pluvial) e média de moradores por domicílios. Poços artesianos e fossas não compõem a pesquisa, por serem considerados inadequados. Em Campo Bom, cerca de 17 mil economias possuem rede de abastecimento de água. O prefeito Giovani Feltes atribui o bom índice à parceria do município com a Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan). Já na área de esgotamento sanitário, o município tem exigido dos empreendedores condições mínimas de canalização e alguns loteamentos têm disponibilizado tratamento dos efluentes. Ainda conforme Giovani, se for aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a cidade chegaria a um percentual de 90% no tratamento de esgoto.
A prefeita de Parobé, Gilda Maria Kirsch, explica que a primeira colocação em acesso ao esgotamento sanitário é uma das suas prioridades. Anuncia para breve uma verba no valor de R$ 1,033 milhão, a fundo perdido, obtida no Ministério das Cidades, que será aplicada somente em esgotamento sanitário. De acordo com a análise de Rafael Bernardini dos Santos, os municípios gaúchos estão muito estáveis desde 2000. De lá para cá, pouco mudou nos quesitos água e esgoto, que continuam praticamente os mesmos. As variações mais consideráveis dizem respeito ao número de habitantes por domicílio. Foi justamente este indicador responsável por evitar que Maratá, na última colocação na região, ficasse com índice zero neste bloco, a exemplo dos indicadores água e esgoto. Com um índice de 0,054, ocupa a posição 483.º no Estado. Já Novo Hamburgo é o 116.º no Estado, com índice de 0,489. Em rede de água canalizada, tem um índice de 0,790 e está na 112.ª colocação, enquanto que, em esgotamento sanitário, figura na colocação 140.º. (NH, 17/06)