Senado norte-americano faz do meio ambiente o foco da lei energética
2005-06-17
Encabeçando uma colisão com a Casa dos Representativos (deputados) e com a própria Casa Branca, o Senado norte americano buscou, nesta Quinta-feira (16/6), colocar um selo ambienta em sua proposta de legislação energética, enquanto os legisladores e o presidente George W. Bush lutavam para concordar com uma política de energia mais evasiva.
Em um esforço para fortalecer seu peso em negociações nebulosas com a Casa Branca, os senadores votaram, por 52 a 48, with the House, para requerer que as companhias utilizem mais combustíveis renováveis como o eólico e o solar a fim de gerar eletricidade. Ao mesmo tempo, o Comitê de Finanças aprovou uma taxa de incentivos de US$ 14 bilhões dentro de um pacote para estimular o uso de combustíveis alternativos e a eficiência energética.
–A energia renovável vai chegar a nossos lares e aos negócios sem poluir o ar que respiramos e a água que bebemos, disse o senador Harry Reid, de Nevada, o líder dos Democratas. Contudo, o Senado não foi tão longe quanto urgiram os Democratas, rejeitando, por votos de 53 a 47, uma porposta de estabelecer uma meta de 40% para a redução das importações de petróleo em 20 anos. Segundo os críticos, tal meta é inatingível e aponta para uma providência que requer que o president Bush reduza o consumo de petróleo em 1 milhão de barris por dia.
Apesar disto, a direção do Senado está colocando a política energética em divergência com a Casa dos Rpresentativos, onde aliados da indústria do petróleo, de longa data, já produziram medidas favoráveis aos combustíveis fósseis. A administração Bush também se opõe aos requerimentos das empresas de energia aprovados pelo Senado bem como às providências no sentido de encorajar uma redução no uso de petróleo. (NY Times, 17/6)