As companhias de energia querem a construção de mais de 40 terminais de GNL ao custo de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão cada um. Um conflito emergente está ocorrendo entre alguns cientistas e ambientalistas que dizem que o país, mais uma vez, está enfatizando pouco a eficiência energética e que deveria fazer investimentos em outros métodos de produção de energia e calor, como a energia eólica, a biomassa e a energia nuclear.

Enquanto isto, as unidades que compram gás advertem que se os Estados Unidos se tronarem mais investidores em gás natural,teriam o risco de depender de fontes do Oriente Médio, assim como ocorre com o petróleo. Espera-se que o gás natural supere o carvão e seu rival petróleo, liderando as fontes de energia no mundo até 2025 - mais cedo se as maiores empresas de energia preocuparem-se com a questão. Elas estão buscando mais de US$ 100 bilhões em projetos para a criação de um mercado global para o gás, o que é vital para aumentar a geração de eletricidade e calor tanto para uso domésticos quanto para a indústria e para os veículos.

O gás natural representa 24% do consumo energético dos Estados Unidos. Mas o aumento de seu consumo trm trazido significativo aumento de custos. Estamos em um estágio similar com o gás ao que estávamos com o petróleo, disse Donald E. Felsinger, presidente da Sempra Energy de San Diego, que planeja importar gás natural da Rússia para o Texas, Louisiana e norte do México. –Não somos mais auto-suficientes,vamos depender de importações para permitir que as pessoas continuem consumindo o gás, assinalou. O preço do gás natural dobrou nos Estados Unidos, nos últimos cinco anos. (NY Times, 15/6)