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2005-06-15
A crise na política boliviana não afeta a produção de energia térmica em Mato Grosso. A Pantanal Energia, operadora da Usina Termelétrica Governador Mário Covas – conhecida como Termelétrica de Cuiabá – permanece operando normalmente. Em função do bom volume hidráulico do País, a térmica, com capacidade de geração de 480 Megawatts (MW), tem operado nos últimos meses com média de 50%, consumindo cerca de 1,1 milhão de metros cúbicos. — Aguardamos o desenrolar desta questão. Existe trégua no País à espera de que o novo governo cumpra a exigência da população, que é de nacionalizar o gás natural. A situação agora é mais tranqüila, mas estamos atentos à possível interrupção no abastecimento de gás - declara o diretor de Assuntos Regulatórios da Pantanal Energia, José Lúcio Reis Neto. Ele diz que se a Petrobras decidir pelo racionamento, a usina terá sua produção atual de 50% da capacidade afetada.

Lúcio explica que justamente pelo bom volume hidráulico das usinas (hidrelétricas) no Brasil, o Operador Nacional do Sistema (ONS) tem orientado as térmicas a produzirem menos energia. Caso haja a interrupção no fornecimento de gás natural, a termelétrica fica com a atividade suspensa, pois não existe estoque da matéria-prima na usina. — Mas a paralisação da Pantanal não afeta ou prejudica o abastecimento de energia ao Estado, pois aqui dentro mesmo, existem outras fontes geradoras.

O gerente Regional da Eletronorte em Mato Grosso, Paulo Kojima, frisa que há excedente energético em Mato Grosso. — Temos várias fonte de geração que nos garantem uma produção de 1,3 mil MW de energia para um consumo de 700 MW, ou seja, há um excedente que é exportado ao sistema elétrico brasileiro de 600 MW. Mesmo que a Pantanal, operando em sua capacidade máxima (480 MW) para suas atividades, temos volume suficiente - argumenta.

Kojima completa, que em uma situação extrema como esta, da suspensão das atividades da térmica, — há uma perda na confiabilidade do sistema, ou seja, o Estado, que é abastecido por quatro linhas, fica com a capacidade de transporte limitada, mas com produção suficiente para o que se consome - reitera. Lúcio explica que a operação a óleo diesel é uma tarefa muito complexa e que para a atual situação energética do Estado, sem necessidade. A usina opera em ciclo combinado, ou seja, com duas turbinas a gás natural. Dos resíduos delas, opera-se a vapor uma outra turbina, que gera 180 MW. — Temos estoques de óleo diesel, mas suficientes para um dia apenas”.

Se houver um problema elétrico, exemplifica Lúcio – de não longa duração – somente a reversão para operação a óleo demora 12 horas, de fato é algo muito complexo.. Se o problema for energético, completa o diretor: — de longa duração, há opções de geração hidráulica capazes de sanar qualquer deficiência no abastecimento.

O gerente lembra que até 1997 o Estado gerava 143 mW e consumia 500 mW e atualmente somos exportadores de energia, produzimos com excedente para abastecer o sistema nacional. Segundo Kojima, o setor elétrico estadual está preparado para uma eventualidade – como a interrupção no fornecimento de gás boliviano – sem comprometer o sistema local. Ele lembra ainda que outra linha, a Cuiabá-Itumbiara (GO), com capacidade de 500 MW, recentemente leiloada, terá sozinha a capacidade das quatro atuais linhas e ainda será mais um canal de transporte. (Diário de Cuiabá, 14/06)

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