O governo inglês ofereceu ontem (14/6) um fundo de 40 milhões de libras, dento de um pacote de investimentos para desenvolver um plano pioneiro a fim de atacar as emissões de gases de efeito estufa por meio da captura de CO2 das plantas fabris e armazenar esse gás de forma segura em campos de petróleo e gás desativados do Mar do Norte. O assim chamado plano de captura e armazenamento de carbono poderá estar em operação daqui a uma década e poderia se tornar uma nova oportunidade extra, afirma o ministro da Energia, Malcolm Wicks.

A ajuda estabelecida pelo plano é designada a estimular a demonstração de projetos para a geração de eletricidade por meios mais limpos a partir do carvão e do gás bem como por meio de células de hidrogênio, disse o ministro. – Para atingirmos nossa meta ambiciosa de corte das emissões de carbono em 60% até 2050 teremos que agir agora a fim de dar suporte a tecnologias emergentes que vão nos permitir queimar carvão e gás de forma mais limpa, afirmou o ministro.

– Ao mesmo tempo, com a maior expansão da geração da energia a carvão esperada na China e na Índia, queremos colocar o Reino Unido na linha de frente do que poderia ser uma nova oportunidade de exportação. Fomos consultados pela indústria, e está claro que os benefícios de longo prazo da captura e do armazenamento de dióxido de carbono, que poderiam representar as reduções de emissões das plantas em 85%, é um investimento significativo, assinalou Wicks.

Cerca de 25 milhões dos 40 milhões de libras do plano serão investidos para aumentar a eficiência das plantas existentes e outros 15 milhões serão gastos em programas de demonstração para células de hidrogênio. O ministro do Meio Ambiente, Elliot Morley, acrescentou: – Combater a mudança climática é a prioridade chave do governo, e vamos encaminhar esta questão por diversas frentes. (The Independent, 14/6)