Separação do lixo não é prática comum em Santa Maria
2005-06-15
A seleção de lixo não é uma prática comum entre os moradores de Santa Maria. E também é rara entre a maioria das empresas da cidade. Poucas são as indústrias que dão o destino certo ao seu lixo. Entre os raros exemplos bons estão os da Rede Vivo, da Sul Veículos e da CVI Refrigerantes. Elas separam seu lixo e evitam que o material reciclável vá para o lixão da Caturrita. Além disso, incentivam a população a adotar a seleção.
Há três anos, um programa da CVI busca criar o hábito nos consumidores de destinar à empresa as garrafas usadas. Quem entrega 33 garrafas de plástico dois litros ou a mesma quantidade em latas de alumínio, ganha um refrigerante. O lixo é enviado a uma empresa de reciclagem de Santa Cruz do Sul. Só no ano passado, o programa arrecadou 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis. A empresa também faz o tratamento de efluentes e separa os resíduos de vidro, papel e carvão na fábrica, que fica no Distrito Industrial.
Com simples lixeiras ecológicas para papel, lata, plástico e vidro, a revenda Sul Veículos, da Fiat, também tenta conscientizar seus clientes e funcionários a jogar o lixo no local certo. O material produzido é separado e vendido para uma empresa de reciclagem da cidade.
Além de colaborar com o meio ambiente, as empresas também podem destinar seu lixo à Associação de Selecionadores de Material Reciclável (Asmar). A entidade ajuda 14 famílias de catadores com o lixo que recebe de empresas, bancos e outras instituições. Mas o número de colaboradores ainda é considerado pequeno pela associação.(Diário de Santa Maria, 14/06)