Pingüins esperam carona para Patagônia
2005-06-13
Seis pingüins - cinco da espécie magalhães e um de penacho-amarelo - recuperados no Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg) já estão prontos para voltar ao mar e esperam uma carona a bordo de um pesqueiro. Oriundos das colônias da Patagônia argentina, os animais estão em Rio Grande desde novembro porque os pesquisadores aguardavam o período de migração da espécie para devolvê-los ao hábitat natural. - Eles foram encontrados sujos de óleo tardiamente, quando os bandos já retornavam à Patagônia para a temporada de reprodução - explica o veterinário Rodolfo Pinho da Silva.
Durante o inverno, os pingüins migram ao litoral gaúcho à procura de alimento. Em agosto e setembro, começam a voltar para casa. Os retardatários passaram o verão no Centro de Recuperação de Animais Marinhos do museu e, agora, devem reencontrar outros pingüins no mar para retornarem às colônias na primavera. Enquanto um grupo vai embora, mais animais chegam à instituição sujos de óleo. Ontem, três aves resgatadas no Litoral Sul - duas próximo ao Chuí e uma em São José do Norte - iniciaram o tratamento de retirada de óleo com um banho de detergente e água quente. A intenção é que eles se recuperem antes do final do inverno para não perderem a volta ao seu hábitat. (ZH, 11/06)