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2005-06-10
Desenvolvimento sustentável não se resume a crescimento econômico ano após ano. A economia é apenas uma das bases do tripé que estrutura o progresso, que também depende da sociedade e do meio ambiente. A concepção de sustentabilidade defendida na plenária que, na quarta-feira (08/06), abriu as atividades do segundo dia da Conferência Internacional 2005 — Empresas e Responsabilidade Social, em São Paulo, vai de encontro à concepção adotada por alguns setores do governo federal. O evento é organizado pelo Instituto Ethos e pelo PNUD.

— É interessante perceber como essa visão é mais complexa do que a do Banco Central, do que a visão de que existe um Brasil moderno, o do Palocci e do Malan, e um outro atrasado. Como é diferente da visão do governo, que corta verbas da saúde e da educação e se gaba pela capacidade de impor sacrifícios aos outros - destacou o diretor da agência Dinheiro Vivo, Luis Nassif, que mediou o debate sobre como a responsabilidade social pode contribuir para o desenvolvimento sustentável. — Temos que aproximar as pontas para promover um crescimento sustentável - completou.

O presidente-executivo do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Fernando Almeida, frisou que o equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental é a premissa do desenvolvimento sustentável. — Não há avanço se não houver uma conexão entre esses três aspectos. A ONU, quando cria a Rio 92, liga todo o avanço ocorrido ao longo do século 20 aos danos causados ao meio ambiente, como se não houvesse miseráveis no mundo - disse. Além disso, ele afirma que é preciso que haja uma integração entre governo, sociedade e empresas. — Em sua convenção do Milênio, no entanto, as Nações Unidas reuniram pela primeira vez representantes de governos, de ONGs e dos setores acadêmico e privado - salientou.

Almeida também enfatizou a importância do apoio das empresas para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, mas ressalvou que tem sérias dúvidas de que o Brasil atingirá as metas. — Isso não será possível se não considerarmos o recurso natural como fundamental. Um estudo da ONU mostra que 35% dos mangues foram perdidos, grande parte disso para a produção de camarão. Na Ásia, a destruição provocada pelos tsunamis foi infinitamente menor onde havia manguezais. O mogno retirado da Amazônia para a fabricação de uma mesa que é vendida a US$ 10 mil em Londres teria um valor muito maior na floresta, onde faria a regulação do clima, evitaria erosões etc - argumentou.

Já o fundador e co-presidente da Natura, Guilherme Peirão Leal, acredita que a iniciativa das mudanças de que o mundo necessita deve partir do setor privado. — O mercado é o vetor mais eficiente no uso dos recursos, mas ele precisa de ética. O empresário tem que ser o protagonista. Ser empreendedor é elaborar soluções. Tenho certeza de que as empresas que investirem no social e no ambiental conquistarão a prosperidade econômica - defendeu. (PNUD Brasil, 09/06/2005 )

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