O Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) liberou um kit de ferramentas, no início deste mês, para ajudar os governos a fazerem inventários e controle de policloreto de bifenilas (PCBs), substância considerada tóxica, e avaliarem os riscos de exposição ao produto.

O Secretariado da Convenção de Basiléia sobre o Controle e Transporte Transfronteiriço de Substâncias Perigosas e Outros Resíduos, que é administrado pela UNEP, desenvolveu o kit de ferramentas através de experiência obtida a partir de projetos referentes ao PCB desenvolvidos na África e na Ásia.

Segundo a UNEP, o software – conhecido como Ferramenta de Inventário e Apoio à Decisão Gerencial do PCB, ou DST, sigla em inglês – também vai auxiliar oficiais de governos e gerentes que atuam em campo a melhor administrarem dispositivos contendo PCB; possibilitará ainda a coleta e o armazenamento de dados de forma organizada, a respeito da substância; e permitirá fazer planejamento para a disposição e o transporte transfronteiriço do material perigoso.

O policloreto de bifenila é uma substância química utilizda na indústria como resfriadora de fluidos, especialmente em transformadores e capacitores elétricos, bem como aditivo em tintas, em tinta de papel carbono, em vedantes e em plásticos. Representa risco aos sistemas nervoso, reprodutivo e imunológico, bem como ao fígado. Além de estar no escopo da Convenção de Basiléia, o PCB deve ter seu uso proibido a partir de 2025, de acordo com a Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs).

O Secretariado da Convenção da Basiléia está distribuindo o kit de orientação sobre como proceder com o PCB em software e em diversas línguas – inglês, francês e espanhol. (Com informações do Capitolium News, 7/6)