Celco busca opções para levar duto ao mar
2005-06-07
A decisão favorável da Suprema - que recusou o fechamento da planta Valdivia–- e a resolução da Corema que estabeleceu um prazo de nove meses para que a companhia apresente uma alternativa para emissão de refugos, que não seja no rio Cruzes – tem feito com que a empresa Celco, do grupo Angelini, busque o melhor caminho para levar o duto de resíduos líquidos (riles) até o mar.
A companhia sabe que o duto terá que passar, na maior parte do caminho, por espaços públicos para evitar eternas negociações com terceiros. — Neste processo, a empresa vai requerer a ajuda das autoridades, disse um executivo próximo à empresa. Mas a maior aposta da Arauco é decidir isso junto com a comunidade, para demonstrar que não há risco.
Até agora, o caminho por onde a empresa pretende levar o duto de resíduos ao mar é o segredo mais bem guardado da Celulose Arauco. A construção do duto foi uma recomendação feita pela Corema da X Região, que estabeleceu um prazo de nove meses para que a empresa apresente uma alternativa que desvie seus refugos do rio Cruces, a partir de um Estudo de Impacto Ambiental. Depois disso terá um prazo de 15 meses para implementá-lo.
A Celulose Arauco está trabalhando desde janeiro no estudo das alternativas para conbtruir o duto. Ainda não foram realizadas medições de terreno, somente algumas visitar às possíveis áreas. Porém, os técnicos da companhia estão planejando as características do duto. –Ainda não está definido o trajeto definitivo, só avaliação de alternativas, asseguram em Arauco. (La Tercera, Celulose Online, 6/6)