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2005-06-06
O cronograma de construção da Veracel foi antecipado em dois meses, e a fábrica já está produzindo. A empresa, das multinacionais Aracruz Celulose e Stora Enso, já começa, portanto, a poluir o sul da Bahia. A destruição ambiental com os plantios de eucalipto para atender ao empreendimento começou há pelo menos sete anos, com a formação de extensos latifúndios e emprego de venenos agrícolas em grande escala.

Destinado aos senhores acionistas, a Aracruz Celulose fez comunicado, datado desta quinta-feira (2/6 e despachado de Barra do Riacho, sede das fábricas no Espírito Santo. Nele é informado que a Veracel produziu seu primeiro fardo de celulose no dia 22 de maio, iniciando a fase de testes operacionais das áreas de produção. E mais: — A nova fábrica começou a operar em fase de ajustes. A inauguração oficial da unidade está prevista para o final de setembro deste ano.

A fábrica foi construída em 17 meses, e produzirá 900 mil toneladas de celulose anualmente. As empresas estão prevendo que terão o menor custo de produção de celulose branqueada de eucalipto de mercado no mundo, como informa a Assessoria de Comunicação desta empresa. Entre os fatores da alta rentabilidade do projeto está a produtividade florestal dos plantios.

Contudo, os impactos ambientais e sociais dos plantios de eucalipto das empresas para atender ao novo empreendimento são sentidos até no norte capixaba. Às custas da degradação ambiental e social, os plantios de eucalipto geram elevados lucros para as empresa que exploram o setor.

A Aracruz Celulose já tem grandes ganhos com seus empreendimentos: obteve lucro líquido de R$ 1,870 bilhão somente em 2003 e 2004. Apesar da elevada lucratividade, a Aracruz Celulose busca dinheiro de instituições como o Banco Mundial (Bird), de quem recebeu US$ 50 milhões de empréstimo. O Banco Mundial transgrediu sua própria política florestal para realizar este empréstimo.

A empresa, além de ter se apropriado de terras dos quilombolas, à força ou comprando a preços vis, tomou terras dos índios e de pequenos proprietários no Espírito Santo. Os domínios da empresa chegam à Bahia e também a Minas Gerais. Mais recentemente comprou uma fábrica de papel e celulose no Rio Grande do Sul, além de terras plantadas com eucalipto.

A empresa ilhou os poucos quilombolas que conseguiram resistir em suas propriedades. Com os gigantescos plantios de eucalipto - assume ter 252 mil hectares, além da propriedade de outros 133 mil hectares de terras no País - a Aracruz Celulose reduziu os estoques de água na região norte capixaba. O emprego de venenos agrícolas intoxica e mata gente, além de destruir a flora e a fauna. (Século Diário, 3/6)

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