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2005-06-06
O comandante Militar da Amazônia, general Claudio Barbosa de Figueiredo, criticou nesta quinta-feira (2/06) a repercussão internacional do desmatamento na região e afirmou que há uma orquestração cujo objetivo é a internacionalização da floresta. — Houve desmatamento grande, mas o coração da Amazônia está preservado. É um alarde exagerado, sou veementemente contrário a esta orquestração, como se o País não tivesse capacidade de administrar - disse o general em palestra na ABI - Associação Brasileira de Imprensa. — Tenho convicção de que esta orquestração internacional tem muito mais a ver com internacionalização do que com preservação.

Nas últimas semanas, o desmatamento da Amazônia foi tema de reportagem de capa da revista inglesa The Economist e de um editorial do jornal The New York Times. Para o militar, o principal problema é convencer a opinião pública internacional de que o Brasil tem competência para gerir a Amazônia. O general disse que a satanização do Brasil cria um ambiente propício à intervenção, à defesa de teses como a de soberania limitada.

Ele enumerou problemas como o narcotráfico, o tráfico de armas e animais, a biopirataria, a exploração de madeiras e admitiu que o vazio de poder na região dificulta o controle. Também criticou a atuação de organizações não-governamentais estrangeiras que, afirmou, — normalmente fazem o que querem, sem qualquer tipo de controle, muitas vezes à procura de nossas riquezas - mas também disse que há ONGs sérias na região.

Atualmente, o Exército tem 22 mil homens na Amazônia - na década de 50, eram mil, segundo números apresentados pelo militar. A previsão é que o total chegue a 27 mil homens em 2007, com a transferência de uma brigada de Niterói para a região. Os militares estão espalhados em 124 organizações militares nos seis Estados sob responsabilidade do CMA. — Temos que estar prevenidos - disse Figueiredo.

— Esta palestra não tem conotação político-partidária. Como responsável pela área, posso dizer que tem gente trabalhando pela defesa do Brasil. A não-internacionalização da Amazônia depende de todos nós, do apoio da sociedade. A cobiça existe e é antiga, vem desde o tempo de D. Pedro II, quando foi defendida a tese da livre navegação do Rio Amazonas. (Estadão Online, 03/06/2005)

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