O Governo do Estado do Rio de Janeiro entrou ontem (1/06) com uma ação civil contra a Tranship Transporte Marítimos Ltda, responsável pelo navio Alminufiyah, de bandeira egípcia, que vazou óleo, poluindo mais de quatro quilômetros da Baía de Guanabara. A ação visa à recomposição integral dos danos causados ao meio ambiente e indenização pelos prejuízos provenientes pelo vazamento de óleo do navio. O procurador-geral Francisco Conte explicou que, além de pleitear o ressarcimento das despesas com a limpeza das águas, a medida tem por objetivo mostrar que isso não pode acontecer no Rio. - A ação tem cunho pedagógico, para que outras empresas evitem acidentes como esse - explicou Conte. (JB Online, 1°/06)

PF aponta navio como fonte de vazamento de óleo na baía de Guanabara

O navio Alminufiyah, de bandeira egípcia, foi apontado por volta das 22h de segunda-feira como a origem de um vazamento de óleo combustível que formou uma mancha de aproximadamente 2 km de extensão entre os armazéns 7 e 8 do porto da baía de Guanabara (RJ). O comandante da embarcação, Wasim Mohamed Fathy Soltan Mohamed, 42, foi preso por crime ambiental, segundo a Polícia Federal.

Acredita-se que o vazamento tenha começado às 6h da última quinta-feira (26/05), horas após a chegada do navio. Vindo da costa oeste da África, ele pretendia recolher uma carga de bobinas de arame. No casco, técnicos localizaram um buraco de 7 centímetros por 3 centímetros, abaixo da linha da água. Uma empresa foi contratada para fazer barreiras de contenção e distribuir mantas de absorção na área. (Folha de São Paulo, 01/06)