O projeto de lei do governo federal que institui a Política Nacional de Saneamento sofreu ofensiva nesta última sexta da Secretaria Estadual de Obras Públicas e Saneamento. O titular da pasta, Frederico Antunes, relacionou o projeto como o fim das companhias estaduais de saneamento, como a Corsan. A divergência com o governo federal está no artigo que trata do subsídio cruzado, que permite investir naqueles municípios deficitários. O mecanismo seria extinto em cinco anos. - A Corsan tem concessão em 343 municípios no Estado, apenas 40 deles são superavitários - diz. Segundo o diretor de Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Marcos Montenegro, o projeto vai disciplinar esses cruzamentos: - É deixar claro o que o cidadão está pagando. Dentro de cinco anos, subsídios serão admitidos somente com esse esclarecimento por parte das companhias. (ZH, 28/05)