(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-05-27
A Coalizão Rios Vivos, ONG (organização não-governamental) que reúne 300 entidades ambientais na América Latina, Europa e Estados Unidos, informou nesta terça-feira que pedirá ao Ministério Público Estadual investigação sobre o vazamento de óleo diesel que atingiu no domingo passado o rio Paraguai, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

Segundo a PMA (Polícia Militar Ambiental), uma mancha de 4 km de comprimento por no mínimo 50 de largura se formou no rio, que é o principal do Pantanal, declarado Patrimônio Natural da Humanidade em 2000 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

O óleo vazou do navio carregador e empurrador Ipê, da empresa de navegação Cinco & Bacia. A embarcação naufragou no dia 4 deste mês, a 30 m do porto em Corumbá (418 km de Campo Grande). O navio tinha em seus tanques mais de 6.000 litros de diesel. A empresa Cinco & Bacia, por meio de nota, informou que retirou essa quantidade combustível no dia seguinte ao naufrágio.

O vazamento teria sido de apenas 30 litros e causado no domingo durante a tentativa de resgate da embarcação no domingo, que ainda continua no rio, de acordo com a empresa.

— Que sejam apenas 30 litros. Isso é grave. Tanto que teve uma mancha de 4 km. O relato da Polícia Militar Ambiental dá uma dimensão diferente dessa dada pela empresa- afirmou Alcides Faria, secretário-executivo da Coalizão Rios Vivos. — Vamos pedir acompanhamento do Ministério Público tanto de Corumbá como da coordenação em Campo Grande - acrescentou Alcides.

O Ministério Público informou, por meio de sua assessoria, que espera laudo de vistoria do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da PMA para abri ou não investigação.

O gerente executivo do Ibama em Mato Grosso do Sul, Nereu Fontes, afirmou ontem que a PMA exagerou ao dimensionar a mancha de 4 km. Segundo ele, apenas resíduos de óleo saídos do tanque atingiram o rio. Rosana Aparecida Pereira, analista ambiental do Ibama em Corumbá, diz que será necessário monitoramento de ao menos sete dias para apurar se houve danos ambientais.

A reportagem não conseguiu falar nesta terça com o comandante da PMA em Corumbá, o capitão Joilson Queiroz Santana. Ontem, ele disse que constatou a mancha de óleo no domingo e encaminhou laudo para o Ibama apurar dano ambiental.

Em nova nota divulgada nesta terça-feira (24/05), a Cinco & Bacia afirmou que não há mais vestígio de óleo diesel no rio devido às medidas tomadas de imediato pela empresa com barreiras de contenção e kits de emergenciais. (Agência Folha, 24/05/2005)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -