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2005-05-25
Integrantes da União Européia exigiram ontem explicações do governo Lula sobre a devastação da Amazônia. É o último round de uma série de ataques sofridos pelo governo federal por parte de ambientalistas e políticos de todo o planeta desde a semana passada, quando foi revelado que a Amazônia perdeu 26 mil quilômetros quadrados de matas entre 2003 e 2004. É o segundo maior desmatamento registrado desde 1988, quando foi feito o primeiro monitoramento do gênero.

O comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson, disse que o Brasil tem de responder, na qualidade de país que aspira a um papel no cenário internacional pela grave destruição da floresta. Ele se mostrou preocupado com a possibilidade de que europeus estejam adquirindo produtos brasileiros cultivados em áreas protegidas, como a selva amazônica. A mas nova ofensiva contra a gestão Lula não pára aí.

A ONG Greenpeace patrocinou sobrevôos de jornalistas ao epicentro da devastação, Mato Grosso, Estado que responde por praticamente a metade (48%) das árvores cortadas na Amazônia no último biênio. Entre os que exploram o corte de árvores, com vistas à agricultura, está o governador mato-grossense, Blairo Maggi (PPS). Ele foi o personagem principal de uma reportagem publicada semana passada pelo jornal britânico The Independent e intitulada O estupro da floresta...e o homem por trás disso.

O também britânico The Guardian lembrou que ministros afirmaram em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial, que a destruição amazônica estava sob controle. O Financial Times, ainda no Reino Unido, afirmou que a carência de recursos, a corrupção, a burocracia e a oposição política limitam a preservação da floresta. Jornais da Bélgica e da Espanha também criticaram o desmatamento.

O governo federal expõe uma série de argumentos para mostrar que não está inoperante. Hoje deve ser votado um Plano Diretor das Florestas Brasileiras, cujo relator é o deputado gaúcho Beto Albuquerque (PSB), que prevê 20 grandes medidas de proteção. Entre elas, a destinação de 9% de tudo que é arrecadado com a exploração florestal para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a restrição a empresas estrangeiras para atuação na Amazônia e auditorias periódicas nas concessões para exploração florestal. Conforme o Ministério do Meio Ambiente, até 1984 2% da Amazônia era composta de áreas protegidas. Em 2002 o índice tinha subido para 6%. Mas recentes decretos do governo Lula farão saltar o índice para 11% até o fim deste ano. (ZH, 24/05)

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