Itaipu completa 31 anos e aumenta capacidade de geração
2005-05-18
A Itaipu Binacional completou nesta terça-feira (17/05) 31 anos de fundação. Os empregados que completam este ano 15, 25 e 30 anos de trabalho foram homenageados hoje de manhã no Mirante Central da Usina. Mantendo a tradicção, os funcionários que trabalham na empresa há 15 anos plantaram mudas de árvore no Bosque do Trabalhador.
Itaipu tem hoje cerca de três mil empregados, dos quais cerca de 1.500 na margem brasileira e 1.700 no Paraguai. No auge das obras, no final dos anos 70, havia cerca de 40 mil barrageiros trabalhando na construção.
A direção de Itaipu divulgou nota de registro de sua fundação lembrando que o empreendimento, que nasceu da união entre Brasil e Paraguai, foi criado legalmente em 17 de maio de 1974, para o aproveitamento hidrelétrico do rio Paraná, concebido um ano antes com a assinatura do Tratado de Itaipu. Após 31 anos de sua criação e 21 anos de geração ininterrupta de energia completados no último dia 5, Itaipu continua ostentando o título de maior hidrelétrica do mundo em produção de energia, marca que não foi ultrapassada pela recém-construída usina chinesa de Três Gargantas.
Segundo o diretor-geral brasileiro da usina, Jorge Samek, Itaipu funciona com a precisão de um relógio suíço. — Seus indicadores de eficiência se constituem em parâmetro para outras usinas. As 18 unidades geradoras apresentam um índice de falha, que indica em termos percentuais o tempo que cada máquina fica indisponível para manutenção, de apenas 0,05%, informou.
O índice de falha das demais usinas hidrelétricas nacionais, segundo a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), fica em torno de 0,5%, uma média 10 vezes maior. — Só com a eficiência da manutenção, ganhamos o equivalente à produção de uma usina de médio porte por ano, quando comparamos os índices de Itaipu com a média nacional. São 360 megawatts (MW) médios adicionados ao sistema por ano, o que daria para abastecer uma cidade com cerca de 1 milhão de habitantes, compara Samek. (Correio Brasiliense, 17/5)