Fepam destaca importância do zoneamento ecológico-econômico para a gestão ambiental
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2005-05-18
A necessidade da realização do zoneamento ecológico-econômico na área produtiva do Estado foi destacada pelo diretor-presidente da Fepam, Claudio Dilda, ao receber a visita de Michael Carrol, representante do Banco Mundial, e de Margareth Vasata, da Secretaria de Coordenação e Planejamento. Eles estiveram na Fepam para dar seqüência aos entendimentos visando à realização, ainda em 2005, de oficinas, em Porto Alegre e outras oito áreas do RS, vinculadas ao projeto RS Biodiversidade.
O Banco Mundial destinou 300 mil dólares para o financiamento desta fase inicial da iniciativa que deverá demandar, a partir de 2006 e durante cinco anos, um total de 17 milhões de dólares. De acordo com o projeto, o objetivo é promover a conservação da biodiversidade no meio ambiente rural, compatibilizando as atividades de agricultura, silvicultura e pecuária em um contexto holístico de ecossistema e gerenciamento de recursos naturais. Técnicos de órgãos públicos e de universidades, produtores, comunidades locais, e ongs constituem o público-alvo destes encontros.
Segundo Michael Carrol, é no Paraná – onde já há dois anos de implementação de projeto semelhante – e no Rio Grande do Sul que estão os modelos mais completos e desafiadores por enfocarem a questão ambiental em seu contexto mais amplo. Em São Paulo há ação relacionada com a mata ciliar e no Rio de Janeiro estudos voltados para a conservação do solo.
Os objetivos específicos incluem: conservar a biodiversidade através da adoção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento de sistemas de gestão e práticas de produção; promover ações de recuperação em áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, onde verifica-se fragilidade ecossistêmica e agressão à biodiversidade do RS; garantir a função, a dinâmica e a evolução dos ecossistemas e das espécies endêmicas e ameaçadas de extinção ocorrentes no território do RS; fomentar a conscientização sobre a biodiversidade junto aos diversos setores da sociedade, integrando o tema às perspectivas produtivas, educando e capacitando nos diversos níveis; desenvolvimento instrumentos de gestão integrada necessários para que se atinja o manejo eficiente e sustentável dos recursos naturais. (Fepam, 17/5)