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2005-05-17
Em cerca de 47% dos municípios os gestores municipais também relataram prejuízos em atividades econômicas primárias - pesca, agricultura e pecuária - por alterações ambientais. São dados da pesquisa MUNIC 2002, divulgada no dia 13/05/2005 pelo IBGE.

A pesca, por exemplo, é considerada importante por mais da metade (53,2%) dos municípios, e 34,7% das prefeituras (ou 1026) do País informaram diminuição do pescado por problemas ambientais. Atividade importante no Norte (72,6%), Centro-Oeste (59,8%) e Nordeste (57,6%), a pesca foi afetada por problemas ambientais em, respectivamente, 44,0%; 37,9% e 41,2% dos municípios.

Pesca predatória afeta 772 municípios
O principal problema ambiental afetando a pesca, segundo 75,2% das prefeituras, foi a pesca predatória, que atinge 772 municípios. Outros problemas muito citados foram: degradação da mata ciliar e manguezais (45,5% ou 467 municípios) e assoreamento dos rios (43,4% ou 445 municípios).

No Ceará, em cinco municípios com criação de camarões bastante difundida - Amontada; Aquiraz; Icapui; Limoeiro do Norte e Paracuru – houve prejuízos à pesca extrativa, causados pela degradação de manguezais e pelo assoreamento. A aqüicultura tornou-se alternativa econômica no Nordeste, mas sua expansão descontrolada prejudica ecossistemas locais e a pesca extrativa.

Agricultura é afetada por problemas ambientais em 1.919 municípios
Em 95,0% dos municípios brasileiros, a agricultura foi considerada uma atividade importante, mas em 36,3% deles (1.919) houve prejuízos na atividade, por problemas ambientais. Pernambuco (73,5%) e Espírito Santo (69,7%) apresentaram os maiores percentuais de municípios prejudicados.

Entre os problemas ambientais que prejudicaram a atividade agrícola, o mais citado foi a escassez de água (55,8% ou 1070 municípios). No Nordeste, 71,7% dos municípios apontaram a falta de água comprometendo a agricultura. A pesquisa cobriu os 24 meses anteriores a 2002, incluindo o segundo semestre de 2001 quando, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), registrou-se índices pluviométricos abaixo das médias históricas do período em todo o Nordeste e Sudeste do País.

A erosão do solo – segundo problema ambiental mais mencionado – causou prejuízo à agricultura em 43,1% dos municípios, com maior freqüência em regiões onde predominam tecnologias modernas: Sudeste (58,0%), Sul (58,8%) e Centro-Oeste (60,6%). Já 49,2% dos municípios apontaram o esgotamento do solo acompanhado da contaminação do solo por uso de fertilizantes e agrotóxicos como causas que comprometeram o desempenho da atividade agrícola.

Pecuária é afetada por problemas ambientais em 1315 municípios
A pecuária é importante para 94,2% dos municípios, e 25,1% (ou 1315) deles tiveram algum prejuízo com problemas ambientais. O Nordeste lidera, com os maiores percentuais dentre os que relataram prejuízo na pecuária (30%). No Sudeste, Espírito Santo (47,2%) e Rio de Janeiro (45,2%) se destacaram. No Sul, o destaque foi Santa Catarina (34,0%) e no Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul (30,3%).

A maior restrição ambiental à pecuária foi a falta de água (72,2% ou 949 municípios), seguida do esgotamento ou compactação do solo (42,1%). O gado também sofre com a contaminação de águas que, no Brasil, quintuplicou nos últimos 10 anos, segundo o relatório O Estado Real das Águas no Brasil (2003-2004).

Nos municípios pequenos, atividades primárias são bastante afetadas por problemas ambientais
Nos municípios com menos de 20 mil habitantes, onde as atividades primárias são muito importantes para a economia local, a pesca (60,1%), a agricultura (69,3%) e a pecuária (69,4%) foram bastante prejudicadas. Mas nove municípios com mais de 500 mil habitantes (Manaus, São Luís, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Belo Horizonte, Porto Alegre e Cuiabá) consideravam a pesca importante e indicaram prejuízos nessa atividade.

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