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2005-05-16
Nada de indústrias ou de escapamentos de automóvel. Para os municípios gaúchos, a atividade agropecuária é a principal causa da poluição do ar. O dado faz parte do levantamento Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente, divulgado na sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e baseado em questionários respondidos em 2002 por todas a prefeituras do país.

Entre os Estados, o Rio Grande do Sul foi o único em que a agropecuária apareceu como causa mais referida. Dos 107 municípios gaúchos que relataram ocorrência de poluição do ar em seu território, 63,5% listaram a atividade rural como possível motivo. No Brasil, a agropecuária apareceu apenas como quarta causa mais lembrada, com 31,3% de menções por parte das administrações municipais.

Conforme o estudo do IBGE, a poluição do ar produzida no campo estaria associada à presença de poeira na atmosfera - como conseqüência do uso intensivo do solo - e aos resíduos tóxicos deixados no ar em decorrência do processo de pulverização das lavouras com pesticidas, herbicidas e inseticidas.

O professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) Demétrio Guadagnin, doutor em Conservação da Biodiversidade, acha natural as prefeituras do Rio Grande do Sul demonstrarem preocupação com os efeitos poluidores da agricultura. Ele afirma que o Estado faz uso intenso de agrotóxicos: – No Interior, há reclamação constante em relação à pulverização das lavouras. Partículas de agrotóxicos ficam no ar, além de contaminarem solo e águas. Os agrotóxicos implicam uma série de problemas, como casos de câncer. Existem publicações indicando maior mortalidade em populações que vivem próximo a lavouras.

Falta de pavimentação e indústrias são citadas
A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) questiona o estudo divulgado do IBGE. O diretor-administrativo da entidade, Amilton Soares, afirma que não se trata de um levantamento científico, por basear-se em questionários respondidos pelas prefeituras. – Houve grande evolução do plantio direto no Rio Grande do Sul, que evita revolver o solo. Também caiu drasticamente a utilização de agrotóxicos, cuja toxicidade baixou muito. Temos certeza de que, se uma pesquisa científica for realizada, vai se comprovar que a participação da agropecuária na poluição do ar é insignificante - diz. As prefeituras gaúchas que relataram problemas com a qualidade do ar também apontaram como causas importantes de poluição vias não-pavimentadas (39,2%), atividade industrial (35,5%), veículos automotores (32,7) e queimadas (32,7%). (ZH, 14/05)

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