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2005-05-13
Quase uma década depois de semear muita polêmica em solo brasileiro, estão chegando ao mercado as primeiras sementes de soja transgênica certificada. Até agora, a lavoura modificada no país é originária de material genético que entrou ilegalmente, principalmente pela fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. O popularizado maradona. Os preços dessas sementes legais, que estarão disponíveis para os agricultores ainda neste mês, serão definidos pelas empresas que multiplicam e vendem o insumo.

Na safra 2005/2006, estarão à disposição dos agricultores 5 milhões de sacas de 40 quilos das sementes geneticamente modificadas, produzidas pela Monsanto (Monsoy), pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) e pela Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (Fundacep), da FecoAgro.

A estimativa do agrônomo e diretor-executivo da Coodetec, Ivo Marcos Carraro, é de que a soja transgênica possa ocupar 50% das lavouras brasileiras na safra 2005/2006, considerando a semente legal somada à clandestina residual (nas mãos dos produtores não só do Rio Grande do Sul, mas em Estados como Mato Grosso).

Segundo o dirigente, a Central, com sede em Cascavel (PR) e integrada por 40 cooperativas, preparou-se para lançar no mercado 3,5 milhões de sacas de sementes transgênicas, produzidas por mais de 120 empresas licenciadas. Isso equivale a 70% da oferta de semente legal projetada para a próxima safra. Os números podem ser reduzidos em razão da estiagem.

As variedades transgênicas que levam as iniciais CD - de Coodetec - têm como ponto de partida material genético selecionado e desenvolvido em laboratórios de última geração da própria cooperativa e incorporam a tecnologia RR, da Monsanto, com quem a central mantém parceria. De acordo com Carraro, as variedades transgênicas de soja são tão resistentes a fatores climáticos, entre os quais a recente estiagem que assolou o Sul, como as convencionais.

- O potencial produtivo e a reação aos efeitos ambientais (interação genótipo x ambiente) são uma condição de cada variedade. A produtividade ou reação à seca, como no sul do Brasil, de qualquer variedade de soja depende de seus atributos genéticos e não do fato de ela ser ou não portadora do gene RR - pondera.

Para Carraro, alguns programas de melhoramento genético, como os da Coodetec e da Embrapa, já desenvolveram variedades de soja Roundup Ready adaptadas às diferentes condições climáticas brasileiras e com registro no Ministério da Agricultura. Essas cultivares têm potencial produtivo e adaptação às condições brasileiras semelhantes às variedades convencionais devido ao eficiente trabalho dos técnicos dessas instituições. (ZH 13/05)

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