O futuro do Pró-Guaíba é incerto, pois a execução da segunda etapa do programa enfrenta dificuldades devido à incapacidade de endividamento do Estado. Mesmo assim, o governo enviou ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) documento preliminar apresentando o conjunto de obras previstas no Módulo II. - Serão necessários 171,3 milhões de dólares para a segunda etapa - argumentou ontem a secretária executiva do Pró-Guaíba, Vera Callegaro, em audiência da Comissão de Saúde e Meio e Ambiente da Assembléia. Conforme ela, em dez anos o programa investiu 222 milhões de dólares, 60% financiados pelo BID.

Segundo Vera, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) busca a inclusão do Pró-Guaíba no Sistema Estadual de Recursos Hídricos. O governo projeta a criação de uma agência hidrográfica regional. O órgão teria fontes de receitas próprias, o que poderia manter o Pró-Guaíba. - Até final do ano, esse projeto deve ser entregue na Assembléia -disse o diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Sema, Rogério Dewes. (CP, 05/05)