A Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) não aceitou a interferência do prefeito de Cachoeira do Sul, Marlon Santos, no caso de interdição da empresa Dilumix e apresentará queixa no Ministério Público. A polêmica está no ato do prefeito de ter cortado os lacres que foram colocados nas portas da Dilumix, quinta-feira, permitindo que a empresa voltasse a funcionar. O sargento Márcio Brito, responsável pelo processo, disse que o proprietário da Dilumix deverá responder dois inquéritos judiciais. Um por não portar a licença ambiental e outro por desobediência, já que o prefeito cortou os lacres e a indústria voltou a funcionar.

Brito disse ainda que uma representação contra o prefeito Marlon será encaminhada ao Ministério Público, pois ele agiu sem conhecimento da lei e não tem competência para descumprir uma lei federal. Até o dia 2, a Patram ainda desconhecia a licença da Fepam, documento que foi usado pelo prefeito para garantir o funcionamento da empresa.(Jornal do Povo, 03/05)