SPH rebate crítica sobre porto da capital gaúcha
2005-05-03
O diretor superintendente de Portos e Hidrovias (SPH), Daniel Lema Souto, contesta as críticas do presidente da ABTP, Wilen Manteli, sobre a situação do porto da Capital, no que diz respeito a um trecho do rio Gravataí. O porto, diz ele, tem calado de 17 pés, sem qualquer problema. Já no trecho em questão - 2 quilômetros, segundo ele -, há necessidade de retirar 65 mil metros cúbicos de terra, o que a SPH vem enfrentando obstáculos para fazer. De acordo com Souto, o serviço foi suspenso após uma primeira etapa por questões ambientais, uma vez que o material retirado não pode ser depositado na área do Delta do Jacuí, por risco de a poluição retornar ao rio. O grau de poluição do Jacuí, aliás, é motivo de encarecimento da dragagem, argumenta o superintendente, justamente pela necessidade de buscar locais alternativos para depósito do material. Recentemente, a SPH conseguiu uma área emprestada para depósito provisório, mas depende da renovação da autorização da Fepam para retomar o serviço. Além da operação da draga, haverá um custo adicional de R$ 325 mil. (CP, Denise Nunes, 03/05)