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2005-05-02
O chefe do Escritório da Delegação Comercial da Holanda no Rio Grande do Sul, Tjitte van der Werf, depois de cinco anos e meio exercendo a função está deixando o cargo a Philippe Schulman na primeira troca de direção da entidade. A cerimônia ocorreu nesse sábado. Werf acredita que a política do escritório, que tem um similar também em Recife, já está consolidada e tende a aumentar as atividades nos próximos anos. Um dos mercados mais atrativos é o de créditos de carbono.
Jornal do Comércio - Quais são as funções do escritório holandês no Brasil?
Tjitte van der Werf – A tarefa da delegação comercial holandesa é atender a empresas, principalmente da Holanda, para fazer negócios no Brasil. Pode ser em importação, exportação ou investimento. No entanto, o governo não pode atrapalhar o setor privado, então nosso trabalho é facilitar o comércio, mas não interferir. Uma vez que apresentamos possíveis parceiros, nos retiramos para deixar o negócio fluir.
JC – A Bioheat International, trader criada na Holanda, assinou contratos para aproveitar o mercado dos créditos de carbono no Rio Grande do Sul. Como está essa iniciativa agora?
Werf – Esse foi outro estudo iniciado por nós na questão da biomassa com a intenção de transformar a casca de arroz em energia. Essa empresa está investindo em créditos de carbono. Essa companhia é a única que já está se comprometendo em comprar créditos. Eu calculo que há a possibilidade de se criar um mercado de1 bilhão de euros, em matéria de créditos de carbono, até 2010. Deverão ser de dez a 20 projetos implementados no Brasil através do apoio da Holanda.
JC – Quais foram os setores de atuação do escritório nesses anos?
Werf – Nós atuamos em vários setores. Entre eles estão logística, meio ambiente, energia, indústria e comércio em geral. Participamos de feiras, missões, tanto de holandeses no Brasil, como também levamos empresários brasileiros para a Holanda.
JC – Como está o fluxo comercial entre Brasil e Holanda?
Werf – A Holanda importa muito mais do Brasil do que o inverso. São cerca de US$ 3 bilhões que vão do Brasil para a Holanda e US$ 500 milhões que fazem o caminho contrário. Cerca de 10% das exportações do Brasil para a Holanda devem ser de responsabilidade do Rio Grande do Sul.
JC – Quais são os principais produtos comercializados entre os dois países?
Werf – Da Holanda para o Brasil se comercializa principalmente produtos químicos, equipamentos de transportes e tecnologia. Do Brasil para a Holanda vão as commodities, como soja, minério de ferro, frutas e outros.
JC – Há uma expectativa de aumentar as exportações do Brasil para a Holanda nos próximos anos?
Werf – Sim. O Brasil está vivendo uma época de muito esperança quanto à exportação. Além disso, há qualidade e consciência para se dar um pulo maior enquanto o real não se valorizar.
JC – Recentemente, uma delegação holandesa visitou o Rio Grande do Sul para realizar estudos quanto a hidrovia gaúcha?
Werf – O estudo foi para coletar dados para avaliar o potencial de investimento. Estão sendo mantidos os contatos e eu espero que tenha um investimento, mas com parcerias com empresas brasileiras. As companhias holandesas entrariam com conhecimento e equipamento e procurariam um parceiro. (JC 02/05)

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